Em grandes proporções essa
semana, o verbo que veio a meu encontro foi o MUDAR. Ganhei até um livro que o
nome era MUDAR. E quando aparece em larga escala eu trago para o “papel”. O ser
humano como um ser que desde muitos séculos, como confirmou Charles Darwin, tem
uma grande e incrível capacidade de adaptar-se a diversas situações, assim como
eu acredito que também tem uma capacidade incrível de mudar e criar ou recriar
a vida que quer realmente viver, o que alguns chamam de Co-criação (criar a
realidade em que se deseja viver). E entre essas linhas tênues, está o ser
humano, mudar ou permanecer, ficar ou sair, ser ou não ser. Eu sempre tenho em
mente metas que quero alcançar, listas e intermináveis cronogramas a seguir
para produzir o que na minha cabeça eu preciso.
Na realidade a tal linha tênue
entre o que somos hoje e o que queremos ser é um ciclo. O processo de mudança é
um ciclo. E agora você até pode se perguntar “Ah! Thais mas como assim?”
Imagine que hoje nos encontramos em nossa zona de conforto, aquele lugar
quentinho, infinitamente bom, mas que em dias sim e dias não nós reclamamos de
pertencer a esse lugar gostosinho. E quando nós almejamos a nossa mudança,
sentimos um desconforto para coloca-la em prática, para o fazer “dar certo” é necessário
lutar contra hábitos antigos.
Sim, a mudança gera um enorme
desconforto, uma espécie de dorzinha por estar no meio do caminho entre o que
éramos e que vamos vir a ser. Porém lembra-se daquela história do Darwin, da
capacidade incrível de adaptação do ser humano, então graças a ela nós nos
acostumamos ao que ganhamos e nem ao menos sequer lembramo-nos do tão
gostosinho era antes, e o gostosinho passa a ser o agora.
Era apenas uma questão de sair do
lugar, abandonar hábitos e rotinas antigas para adaptar-se ao novo, que muitas
vezes gera medo. Nossa vida é feita desses inúmeros ciclos, e o mais engraçado
é que não percebemos o quanto somos escravos desses pequenos ciclos. Como por
exemplo, aquela mudança reeducação alimentar que você tanto almeja, aqueles “quilinhos” tão indesejados que você
quer perder, aquele curso de artes ou de idiomas que tanto sonha, aquela
prática de exercícios físicos que nunca acontece, aquele estilo de roupa que
você sempre quis, aquela viagem que você planeja mas sempre deixa de escanteio,
aquelas partes de você que gritam e imploram para que você as escutem, para que
você possa ser cada dia melhor aproximando-se delas.
Quais são as mudanças que você
tanto almeja para a sua vida? Será que você já passou tempo demais naquele
lugar “gostosinho”? Ou você ainda permanece na sua zona de conforto? É você que não sai da zona de conforto ou a zona de conforto não sai de você? Use rotas
alternativas para ver se você vai encontrar novos caminhos, novas pessoas, novos pensamentos, novas perspectivas. Com
aquele carinho de sempre, e um sentimento de quem está saindo da zona de
conforto, Namastê!
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