Essa era mais uma daquelas questões que ficavam fervilhando
na minha cabeça. ERA, porque depois de muito refletir, consegui compreender o
que eu mesma acreditava, pois no final das contas nem eu mesma sabia no que
acreditava.
Destino para mim (Thaís), sempre foi um grande paradoxo,
porque ao mesmo tempo em que parte de mim acreditava que minha vida era uma
série de acontecimentos pré-determinados, a outra parte não tratava o assunto a
ferro e fogo, a outra parte não acreditava que sempre aconteceria o – Nascer,
crescer, viver, reproduzir e morrer. E, com a
ajuda de amigos espiritualizados, filósofos e muitos livros, cá estou eu para
contar-lhes o que encontrei a respeito. LEMBRANDO QUE, não existe algo certo ou
errado, apenas uma reflexão. A intenção aqui é apenas refletir e não criticar o
que é certo ou errado. Prosseguimos assim então..livres, leves e soltos!
Bom, para a religião católica, somos determinados pela
vontade de Deus, ou seja, nosso destino final é a vontade de um Ser Supremo que
cuida da nossa vida, pois nós não temos consciência e sabedoria suficiente para
compreendemos o que precisamos. (Essa é uma das formas de conceber, o que seria
o destino).
Já na visão dos Hindus, acreditam que Krishna dispõe de toda
sabedoria, sendo assim é quem deve dar direção e orientação através do Bhagavad Gita. Como o Hinduísmo é um
concebido como um conjunto de deuses, cada Deus é invocado para cada situação,
ou seja, o Deus do amor para solucionar questões amorosas e assim por diante.
Para o Espiritismo, existe apenas um planejamento que
fazemos antes de vir a Terra e que esse planejamento pode vir a mudar, de
acordo com nossas escolhas, pois podemos mudar o que fizemos de “errado” na
vida passada, para assim conseguir evoluir e nos aprimorar espiritualmente.
O Budismo, acredita na lei do karma, ou seja, na lei de
causa e efeito. Em que tudo é energia, que tudo que fazemos volta para nós como
forma de energia. Você emana energia positiva recebe de volta algo positivo e
assim por diante.
Segundo Osho (um mestre na arte da meditação e no despertar
da consciência), o destino é mais uma questão filosófica do que pessoal. Para
Osho, a simplificação dessa questão está dividida em duas esferas, a física e a
espiritual. Se você acreditar que sua vida é regida por uma sucessão de
acontecimentos físicos/mecânicos, sua vida então é considerada determinada, ou
seja, “você é apenas um corpo”, padronizado como tantos outros corpos por ai.
Porém, se você acreditar que sua vida é regida pelo seu lado
espiritual/consciência então você se torna dono do seu próprio destino, você
decide, pois tem consciência. Somente com a consciência você vive o presente e,
somente no presente, você escolhe como quer viver, escrevendo seu destino a sua
maneira.
Ah! E existem ainda aqueles que acreditam que a vida é um
acidente, ou seja, uma vida baseada em “tudo é por acaso”.
Quanta visão diferente não é? Quero deixar claro que, eu não
estou falando sobre religiões tirando coisas da minha cabeça, eu estudei, eu li
e conversei com meus amigos que seguem essas religiões. (a propósito, eu gosto
muito de estudar sobre diversas religiões, mas isso é assunto para outro
texto). Por fim, não existe o que é certo ou errado, existe o que acreditamos
ser bom para nós e para nossa jornada.
Eu (Thaís) hoje, após toda essa reflexão (que foi bem mais
profunda quando perguntei para meus amigos e pesquisei), acredito que minha
vida é apenas uma sucessão de escolhas que eu mesma fiz e que a outra parte é
essa energia divina/criação/Deus/Universo (o nome que você quiser chamar). Ao
ter essa consciência, eu crio meu próprio destino. E, não pense que falando
assim é algo fácil porque algumas vezes não é. Acredito que fazemos o melhor
que podemos com as ferramentas que temos no momento, e hoje como nunca fiz
antes, além de buscar por conhecimento, eu busco ter mais consciência dos meus
atos.
Eu sempre compartilho com vocês que, viver o AGORA é a
melhor forma de ter mais consciência sobre si mesmo, de evoluir, de crescer e
amadurecer, porque é no AGORA que tudo acontece. O destino é você quem faz.
Namastê, com muito carinho e amor SEMPRE!
Volta escrever, Thais!
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