Julgar.
Não é apenas um verbo qualquer que pertence ao nosso idioma. É um verbo que
carrega uma infinidade de suposições, de preconcepções e de achismos oriundos
do nosso mundo particular. Julgar as vezes pode ser um vicio, algo tão
automático que as na maior parte das vezes nem percebemos se quer que cometemos
esse ato tão carregado de más vibrações. Elogiar é um ato muito mais difícil de
ser presenciado do que o julgamento. Eu julguei. E como uma boa estudante de
psicologia, essa é uma habilidade daquelas que devem ser extintas do comportamento de
qualquer psicólogo. Por isso decidi escrever sobre isso, fiz um exame de
consciência, analisei meus comportamentos, e meus caros amigos quando você
cursa psicologia tudo o que você pensa sobre a vida, fica de pernas para o ar e
a minha vida está começando a ficar assim para que eu consiga aprender.
Enxergar o outro, dentro de suas limitações, entender que não existe nada de
anormal com o outro porque a atitude dele é diferente da sua, entender que
todos temos opiniões, entender que todos enxergam o mundo de maneiras
diferentes, tudo isso requer uma boa quantidade de prática.
O julgamento não está somente atrelado ao outro, eu acredito
profundamente que nós mesmos nos julgamos. Nos julgamos quando estamos em uma
festa bacana e achamos que nossa roupa não está adequada, nos julgamos quando
estamos nessa mesma festa e não fomos dançar porque acreditamos que teriam
pessoas observando a dança está certa ou errada, nos julgamos quando achamos
que não temos capacidade de inteligência suficiente para passar em uma prova,
nos julgamos quando não acreditamos que somos capazes de conquistar a pessoa
que admiramos, julgamos.. julgamos.. julgamos.... Não existe um juiz externo a
sua vida, dizendo para você o que é ou não errado, o que é ou não adequado,
tudo está na sua própria mente. E a mente é tão sagaz que ela faz isso para te
manter vivo, pensando, examinando as decisões que você toma. Mas, esteja atento
para não perder grandes oportunidades de diversão que a vida te dá de presente.
Sorria como se não tivesse ninguém olhando, dance como se não tivesse alguém
olhando, seja bobo como se não tivesse ninguém olhando, ame como se não tivesse amanhã.
Namastê! Com muito carinho.
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