De vez ou outra escuto em filmes, em fala de pessoas nas
ruas, em conversas e declarações românticas de casais loucamente apaixonados,
mães e pais declarando para seus filhos duas palavras simples que, quando
unidas recebem um significado especial, O AMOR VERDADEIRO. De fato, o amor
verdadeiro existe mas, o significado atribuído tem se tornado destoante do real
e, verdadeiro significado. Quando falamos de algo que nos pertence usamos
pronomes possessivos para designar o que temos e com o amor não é muito
diferente, como “MEU” amigo, “MEU” namorado, “MEU” marido, “MEU” irmão, “MEU”
filho ou “MINHA” amiga, “MINHA” namorada, “MINHA” esposa, “MINHA” irmã, “MINHA”
filha, como se esses papeis que atribuímos as nossas relações afetivas tenham
que ser nossos, como objetos pessoais. Por isso, muitas vezes gera-se o ciúmes ou
relações conturbadas. Há quem diga que vive um amor verdadeiro por não
conseguir viver sem a pessoa amada, que precisa dela para compartilhar a vida,
que com “X” pessoa a vida fica mais colorida e passível de felicidade. No
entanto, o amor verdadeiro vem pra desmitificar tudo isso.
O amor verdadeiro é o amor incondicional, como o amor de uma
mãe pelo seu filho, o amor verdadeiro é o amor libertador, um amor livre que deixa
outro livre para escolher amá-lo ou não, isso é amor verdadeiro. O amor
verdadeiro é perceber que mesmo perto ou longe você sabe que o seu ser amado
vai continuar te amando acima de tudo, incondicionalmente. Se você quer saber,
se ama as pessoas que diz amar, faça essa reflexão “amo tanto que suportaria
deixá-lo escolher me amar e respeitar acima de tudo”. E se a resposta for sim,
certamente seu amor é incondicional, puro e verdadeiro. Namastê, com meu amor verdadeiro por vocês
que leem o Anatomia da Thaís.