domingo, 29 de novembro de 2015

O amor verdadeiro, você sabe o que é?

De vez ou outra escuto em filmes, em fala de pessoas nas ruas, em conversas e declarações românticas de casais loucamente apaixonados, mães e pais declarando para seus filhos duas palavras simples que, quando unidas recebem um significado especial, O AMOR VERDADEIRO. De fato, o amor verdadeiro existe mas, o significado atribuído tem se tornado destoante do real e, verdadeiro significado. Quando falamos de algo que nos pertence usamos pronomes possessivos para designar o que temos e com o amor não é muito diferente, como “MEU” amigo, “MEU” namorado, “MEU” marido, “MEU” irmão, “MEU” filho ou “MINHA” amiga, “MINHA” namorada, “MINHA” esposa, “MINHA” irmã, “MINHA” filha, como se esses papeis que atribuímos as nossas relações afetivas tenham que ser nossos, como objetos pessoais. Por isso, muitas vezes gera-se o ciúmes ou relações conturbadas. Há quem diga que vive um amor verdadeiro por não conseguir viver sem a pessoa amada, que precisa dela para compartilhar a vida, que com “X” pessoa a vida fica mais colorida e passível de felicidade. No entanto, o amor verdadeiro vem pra desmitificar tudo isso.


O amor verdadeiro é o amor incondicional, como o amor de uma mãe pelo seu filho, o amor verdadeiro é o amor libertador, um amor livre que deixa outro livre para escolher amá-lo ou não, isso é amor verdadeiro. O amor verdadeiro é perceber que mesmo perto ou longe você sabe que o seu ser amado vai continuar te amando acima de tudo, incondicionalmente. Se você quer saber, se ama as pessoas que diz amar, faça essa reflexão “amo tanto que suportaria deixá-lo escolher me amar e respeitar acima de tudo”. E se a resposta for sim, certamente seu amor é incondicional, puro e verdadeiro.  Namastê, com meu amor verdadeiro por vocês que leem o Anatomia da Thaís

domingo, 22 de novembro de 2015

Histórias de amor


O texto de hoje não é bem um texto mas, um video! O sorvete Cornetto (aquele que a gente está careca de ver nos comerciais por ai) criou a campanha Cornetto Cupidity Love Stories sobre histórias de amor em como o mundo dá voltas.  Clica aqui no hiperlink para você assistir: Cornetto Cupidity Love Stories

domingo, 15 de novembro de 2015

CONVITE

Não me interessa o que faz para viver. Eu quero saber o que de fato você busca e se você é capaz de ousar sonhar em encontrar as aspirações do seu coração.
Não me interessa a sua idade. Eu quero saber se você será capaz de se transformar num todo... Para poder amar, viver os seus sonhos e aventurar-se de estar vivo.

Não me interessa qual o planeta que está em quadratura com a sua Lua. Eu quero saber se você é capaz de se sentar com a dor.. A sua e a minha. Se você é capaz de dançar loucamente e deixar que o êxtase lhe envolva até a ponta dos dedos dos pés e das mãos... Sem querer nos aconselhar a sermos mais cuidadosos, mais realistas ou nos lembrar das limitações do ser humano.

Não me interessa se a história que você está me contando é verdadeira. Eu quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro consigo mesmo. Se você é capaz de suportar a acusação de traição e não trair a sua própria alma. Eu quero saber se você pode ser confiável e verdadeiro. Eu quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o dia não está belo e se você pode conectar a sua vida através da presença de Deus. Eu quero saber se você é capaz de viver com os fracassos, os seus e os meus... E mesmo assim se postar nas margens de um lago e gritar para o reflexo da Lua: SIM!!



Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro você ganha. Eu quero saber se você é capaz de acordar depois da noite de luto e do desespero... Exausto e machucado até a alma... e fazer aquilo que precisa se feito.

Não me interessa o que você é ou como você chegou aqui. Eu quero saber se você irá postar-se no centro do fogo comigo e não fugir.

Não me interessa onde, ou o que, ou com quem você estudou. Eu quero saber o que o sustenta interiormente, quando tudo o mais desabou. Eu quero saber se você é capaz de ficar só consigo mesmo e se você realmente é boa companhia para si... Mesmo nos momentos vazios.


Oriah, o Sonhador da Montanha – um ancião indígena. 

domingo, 8 de novembro de 2015

Abundância financeira ou escassez

Há alguns dias atrás estava assistindo algumas palestras e, em uma delas, a palestrante dizia que o todo ser humano possui dois vícios. O vicio em carboidratos (arroz, batata, pão, macarrão) e o vicio ao salário mensal. E, de fato, a palestrante tinha razão. Mas, especificamente o salário nos atinge e muitas vezes governa nossa vida de uma maneira que não dá para evitar. Falar sobre dinheiro é como se fosse comentar sobre futebol, religião e política, porque geralmente temos melindro ao falar sobre o assunto. E por isso, é delicado falar em dinheiro porque carregamos inúmeras crenças em torno disso. Mas constantemente buscamos a abundância financeira e acabamos passando o recado errado, a energia errada para esse assunto. Não quero invalidar a importância de possuir dinheiro, pois querendo ou não nosso sistema econômico é o capitalismo, dizer não gostar de dinheiro é até hipocrisia, porém apelo pelo fato de não deixá-lo reger sua vida como se o seu respirar dependesse do dinheiro. 


Nesse ano, de maneira particular, tive muitos desafios financeiros. Já passei por desafios um pouco mais complicados mas, a persistência sempre foi uma grande aliada e a superação foi alcançada, não obstante esse ano aprendi lições novas com os meus novos desafios e isso inclui o financeiro.  Apesar disso, confesso que em alguns momentos me identifiquei como a vitima, porém sempre tive em mente que assumir a responsabilidade pelos nossos atos e escolhas transformam nossa realidade, e foi o que atribui para minha jornada.  Então, pensar no dinheiro, particularmente hoje, é atribuir abundância e não escassez. O nosso medo de passar a época dos frangos magros nos faz vibrar em torno de escassez e não de abundância. Por isso, como está a sua relação com o dinheiro, abundância e prosperidade ou escassez? Namastê! Com muito amor e carinho. 

domingo, 1 de novembro de 2015

Qual o sentido da sua vida?

Todos nós seres humanos possuímos um vazio. Esse vazio que em algumas situações parece um buraco no nosso peito pode ser considerado como sendo uma angustia existencial. Assim, pode ser que você já tenha se perguntado por qual motivo você vive aqui nesse planetinha chamado Terra.  Com esse buraco e questionamentos direcionamos o sentido da nossa vida. Por isso, o buraco que temos é preenchido por vezes com estudos, dinheiro, relacionamentos amorosos, bebidas alcoólicas, drogas, amizades, trabalho, futebol, família, religião, entre outras coisas. A todo tempo, estamos buscando algo para tapar esse buraco, para acabar com a angustia para dar e ganhar sentido na vida, mas parece que toda essa busca de sentido nos torna seres incessantes que  sempre estão precisando de algo para colocar nesse buraco e assim conseguirmos nos sentir inteiros.



Não estou invalidando aqui a necessidade de adquirir um sentido na vida, mas quero chamar a atenção para o que, nos últimos tempos, estamos colocando nesse buraco para nos sentirmos inteiros. O sentido da vida se transforma a todo tempo e por isso, a nossa necessidade de colocar algo no nosso “buraco existencial” se modifica. Dessa maneira, posso afirmar com todas as letras que o sentido da sua vida na infância é diferente do que é hoje.  Talvez o sentido da sua vida na infância fosse somente brincar e ser feliz, hoje pode ser comprar uma casa, e amanhã pode ser que seja somente dormir e ter um pouco de sossego.  Por isso, todas as vezes em que eu escuto “quando conseguir X coisa serei feliz”, “quando tiver aquele relacionamento serei feliz”, “quando passar por aquilo serei feliz” e quando de fato, passamos pelo que queríamos nada muda, porque de todas as coisas que tentamos preencher e encaixar no nosso vazio nunca colocamos de fato nós mesmos. Somente quando estivermos conosco de uma maneira total, pode ser vazia também, mas somente você com você o buraco vai ser preenchido de felicidade. Namastê, com muito amor e carinho.