domingo, 27 de dezembro de 2015

O ato de perdoar

Um dos temas que eu tenho uma enorme vontade de estudar mais a fundo (e quando digo “a fundo” é de maneira cientifica mesmo), é sobre o perdão. Há alguns dias escutei que o perdão é a maior qualidade do ser humano, o individuo que perdoa é sem sombra de duvidas o mais feliz e afortunado dos seres. Quando digo perdão, não quero relacionar ao simples ato de dizer “desculpas” após cometer uma ofensa apenas para se livrar do que tenha realizado. O perdão é muito mais do que um simples pedido de desculpas dito da boca para fora. 



O ato de perdoar não tem nada a ver com a pessoa que te magoou ou te ofendeu, o ato de perdoar acontece somente na sua cabeça para se libertar de uma energia ruim, que suga você e que não te leva para lugar nenhum. Quando você consegue perdoar alguém de fato, toda essa energia ruim some e você consegue viver plenamente feliz. Perdoar alguém não significa ter que conviver de novo ao lado desse alguém, você tem o direito de escolher o que lhe faz bem, seja distante ou perto novamente, mas é optar por mandar amor ao invés de raiva. Às vezes também, é necessário se perdoar, para conseguir virar a página e dar espaço ao novo na sua vida. Seja com alguém ou com você mesmo, perdoe! Namastê, com muito carinho sempre!  

domingo, 20 de dezembro de 2015

Era uma vez..

Era uma vez.. Um rei muito poderoso, simpático, que amava muito seu reino e ajudava todas as pessoas que podia. Certa vez, ao adormecer o rei sonhou que todos os dentes de sua boca havia caído. Na manhã seguinte, o rei foi consultar um vidente para descobrir o significado de tal sonho. O vidente então lhe disse, “rei, o seu sonho significa que de todos os seus familiares o senhor será o último a morrer, todos irão morrer antes do senhor”, o rei então, muito bravo com aquela resposta deu seis chibatas no vidente, e por sua vez, decidiu procurar outro vidente para verificar se era verdade a interpretação de seu sonho. O segundo vidente, por sua vez, disse “Meu querido rei, seu sonho diz, que o senhor terá vida longa, o senhor viverá muitos e muitos anos para realizar muitos feitos ao seu reino”, o rei então lhe deu seis moedas de ouro e foi embora feliz.



Alguém conseguiu perceber algo em comum com as noticias dos videntes ao rei? Sim, é a mesma noticia, porém, contada através de diferentes perspectivas. Nós damos a ênfase em como queremos olhar para a vida, seja de maneira negativa ou positiva. E você, como tem concebido sua vida? Desejo a vocês, nesse natal que a forma positiva predomine na sua vida. Namastê, com muito carinho sempre! 

domingo, 13 de dezembro de 2015

As 4 leis da espiritualidade

De acordo com a filosofia de vida do povo indiano existem quatro leis para viver conforme a espiritualidade, essas quatro leis ajudam a guiar o caminho para ter uma vida mais harmônica, de acolhimento, aceitação e compreensão,  que admite uma maior consciência da vida. Essas quatro leis são:

1) A pessoa que vem é a pessoa certa
Todas as pessoas que passam pela nossa vida, todas aquelas pessoas que encontramos ao longo da nossa jornada, todas as pessoas ao nosso redor são como professores que nos ensinam algo, para que assim possamos viver uma vida mais plena e completa ao avançarmos em algumas situações. 

2) Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido
Tudo absolutamente tudo, aconteceu como deveria. Todas as situações que você viveu te trouxeram ao momento em que você vive hoje. E, com isso, você viveu da melhor maneira possível, por isso tudo aconteceu da melhor forma. 



3) Toda vez que você iniciar é o momento certo
Nem antes, nem depois, mas, sim na hora certa. Quando iniciar algo será o momento em que você está preparado para viver aquela situação. 

4) Quando algo termina, ele termina
Quando algo terminar, é necessário virar a página para continuar lendo o próximo capitulo do livro chamado sua vida. Por isso, quando algo terminar, simplesmente terminou e é preciso deixar que o novo seja vivido. 

Em primeiro momento pode parecer loucura essas leis, mas é através delas que o povo indiano coloca em prática a aceitação, a compreensão e o acolhimento da vida. Através disso, é possível viver a vida da maneira como ela se apresenta, se dispondo a aproveitar tudo o que lhe é dado. Namastê, com muito carinho sempre! 

domingo, 6 de dezembro de 2015

"AQUI e AGORA"

Certa vez, quando tinha meus 17 ou 18 anos, estava passando muito mal de dor de estômago, era a mesma época que já contei para vocês no texto "E se.. ops.. Eu sou", na minha percepção eu estava vivendo uma das épocas mais tempestuosas e conflituosas da minha vida, mas eu ainda não sabia que encontraria diamantes pelo meu caminho. Pois bem, como estava passando mal, fui ao pronto atendimento do hospital para tomar um remédio e melhorar tamanho mal estar e desconforto. Eu realmente não me lembro do nome do médico que me atendeu, porém nunca mais vou esquecer aquele rosto e aquelas palavras. O médico era careca, alto e parecia ser sério, me perguntou o motivo que me levava ao hospital, e eu respondi dizendo não aguentar mais sofrer com tantas dores de estômago, mesmo controlando a minha alimentação e nada ainda sim melhorar.  O médico, então, pediu que eu deitasse para me examinar. Eu fiz o que ele havia pedido, e então ele apertou tanto meu estômago que realmente doeu mais do que já estava doendo, e durante as apalpações dolorosas ele me perguntou “Thais, a onde você mora?” eu então respondi “em São José dos Campos mesmo Dr.”, ai ele me beliscou e eu logo gritei “ai”, e ele perguntou de novo “a onde você mora, Thaís?” eu respondi com o nome do bairro, e ele foi e me beliscou novamente, e eu gritei “ai” de novo, e ele insistiu e perguntou “onde você mora, Thaís?” eu respondi o nome da rua onde eu morava e ele novamente me beliscou e eu gritei “ai” de novo,  até que ele voltou a perguntar “Thaís, a onde você mora?” e eu respondi “AQUI”, ai então ele sorriu e me disse “É ai que você mora, é nesse corpo”. 

(Como as emoções são sentidas no corpo)


Recordei-me dessa consulta esses dias, quando alguém me disse que estava com dores de estômago, nunca pensei que ouviria de um cientista que, geralmente carrega o arquétipo de cético e descrente em tudo que o “AQUI” era importante. Na época eu sai do consultório do médico com a concepção de que aquele “AQUI” da minha resposta era pra cuidar da minha saúde física, mas o tal “AQUI” foi muito além da perspectiva física. O que eu não compreendia na época é que viver o “AQUI e AGORA”, é viver o presente sendo uma grande dádiva ao invés de viver uma vida repleta de ansiedade e pensamentos destrutivos. A propósito, faz anos que eu não tenho dores de estômago porque eu aprendi a viver o “AQUI e AGORA”.  Namastê, com muito amor e carinho sempre!