Psicologia: Ciência e Profissão

Psicologia, profissão que arrematou meu coração, a quem eu dedico 80% do meu tempo e dedicação, aquela profissão em que eu daria meu sangue e minha vida. Dizer o porquê eu a escolhi seria insuficiente para explicá-la em toda sua grandeza e complexidade. É a ciência do comportamento, a ciência da psique, a ciência da mente e a ciência da alma. Dizem os bons psicólogos que nós não escolhemos a psicologia, mas, que a psicologia nos escolhe. Talvez hoje, eu acredite também nesses psicólogos. Nós, psicólogos (porque eu já me incluo no meio deles, mesmo sabendo que há muito caminho para ser trilhado até receber o meu CRP – Registro do Conselho Regional de Psicologia – e claro ao longo da minha carreira), somos como qualquer Ser Humano que pensa , que sente, que sofre, que ri, que chora e se emociona com a vida todos os dias. Às vezes somos confundido com deuses e deusas do saber subjetivo, às vezes somos confundidos com a onipotência de Deus, às vezes somos um mero poço de “despejo de problemas”, às vezes somos o ombro amigo que alguém tanto precisa, às vezes somos o incentivo de coragem que falta na vida de alguém para enfrentar os problemas... Mas independentemente do que somos ou que acreditam que somos, de fato, nós os psicólogos possuímos/desenvolvemos habilidades que nos tornam especiais, como praticar a empatia, ter a neutralidade no semblante, não praticar julgamentos, praticar a escuta... E todas essas habilidades só são uteis e válidas aliadas a muitas técnicas e estudos, de como nós Seres Humanos nos comportamos, nos comunicamos e nos relacionamos.

No final das contas, somente por curiosidade eu repito minha frase do porque de escolher a Psicologia como minha profissão : “Eu decidi que seria Psicóloga para nada mais nada menos do que proporcionar ao SER Humano a evolução, o crescimento, a mudança e a maturidade que ele precisa para enfrentar determinadas situações.” Depois dessa frase, todos os dias 27 de agosto se tornaram especiais pela comemoração ao dia do psicólogo. Com isso quero deixar registrado aqui a todos os meus amigos que estudam psicologia, que estão nessa jornada junto comigo, aos amigos já formados, MEUS PARABÉNS! Eu admiro todos vocês, em especial meus professores (é Claro!!!). Namastê, com muito carinho. 

Permita-se!

Em uma tarde de terça-feira, lá estava eu pronta para curtir meu passeio de patins, no lugar onde eu considero como o melhor do mundo, o meu favorito o famoso e maravilhoso Parque Santos Dummond, aqui de São José dos Campos, o parque do pai da aviação brasileira. Pois bem, eu coloquei a minha infinidade de equipamentos de proteção, cotoveleiras, joelheiras, proteção para os pulsos e mãos e claro o capacete pra dar aquele toque clássico de iniciante no assunto. Dentro desse parque existem duas escolas de educação infantil e ao passar perto de uma delas, andando já com os patins e todo aquele equipamento, as crianças me olhavam como sendo uma pessoa incrível sobre rodas.

E nessa mesma escola, o senhor que cuidava do portão, me dizia sempre que passava por ele, que eu iria cair. Um pouco curiosa com aquela frase de “você vai cair”, eu achei que ele estava meio que “jogando praga” pra que eu realmente tomasse um tombo e todos em volta cairiam na risada. Foi então, que decidi lá pela décima volta parar e falar com o senhor da escola. Perguntei se ele estava “jogando praga” e ele me respondeu “não, não estou jogando praga em você, é que eu estou te vendo andar, mas parece que você tem medo de cair”, pensa no meu “UAU!!!” mental. Disse para ele que realmente estava com medo de cair e me machucar, então ele me disse “SE JOGA, SE PERMITA ANDAR COM O MEDO”, agora imaginem minha cara de interrogação, disse para o senhor que eu iria continuar e tentar o que ele disse. Andei um pouco e parei depois da escola, fechei meus olhos e disse “vamos andar com o medo, ele também faz parte da aventura, então se joga, se permita andar de patins”. E depois disso, comecei a andar novamente,  a pista de caminhada que eu estava andando tem aproximadamente 700 metros, e eu dei uma volta tão rápida e sem medo de cair e sem medo de ser feliz que eu ria sozinha feito uma louca.

Quantas e quantas vezes eu deixei de aproveitar momentos porque estava com medo, porque não me permitia sentir o medo também, porque assim como qualquer emoção positiva de alegria e felicidade os sentimentos negativos como medo e tristeza devem ser sentidos e compreendidos como algo  que também faz parte do Ser Humano, e por isso, é preciso permitir-se sentir! Namastê, com muito carinho!

Por que?

Quando algo acontece com muita freqüência na minha vida, penso ser algo que devo compartilhar, pois pode ser que alguém nesse momento esteja vivendo o mesmo. Pois bem, imaginem comigo, aquela criança que, como qualquer outra criança vive seu desenvolvimento, descobrindo sabores novos, descobrindo o próprio corpo e seus movimentos, descobrindo o mundo nas pequenas e grandes coisas. Uma criança, por volta de seus 8 a 9 anos faz com freqüência a pessoas que elas consideram sendo “grandes” (ser “grande” na cabeça de uma criança é algo incrível, é aquele ser dotado de conhecimento e de respostas que a criança não tem), uma pergunta muito típica aquela eu diz: “porque?”. Como sempre, as crianças nos ensinam a viver. Essa pergunta faz com que o conhecimento de qualquer pessoa, criança, adolescente, adulto e até idosos aprendam o que tiverem curiosidade. Aquelas perguntas das crianças como “porque o sol é quente?”, “porque o carro anda?” são aquelas perguntas mais inevitável que para a criança é a porta de entrada para conhecimentos que virão a ser grandiosos.

Quantas vezes deixamos essa nossa habilidade de lado, de perguntar o porquê, de saber o motivo de qual ocorrido. Como uma futura cientista do comportamento, percebi em larga escala, por todos os lugares em que olhava que eu preciso perguntar muito mais o porquê de determinadas situações acontecerem. Estava em uma aula de Neurofisiologia (nome aparentemente difícil de pronunciar, eu sei), a minha professora foi o sinal que eu precisava para melhorar meus conhecimentos, porque eu achava que mesmo estudando muito ainda assim, não sabia nada. Sabe aquela frase “Só sei que nada sei” era eu nesses últimos dias. E, de fato continua sendo uma verdade, “Só sei que nada sei”, assim eu consigo abrir a porta do conhecimento, me questionando dos inúmeros motivos e porquês por trás de tudo nesse mundo imenso.

Retornando as crianças, dou todo o meu crédito a elas, pela incrível capacidade de aprender com rapidez e solidificarem seus conhecimentos de coisas muito sutis que, ao longo da vida ajudará a melhorar suas capacidades cognitivas e intelectuais. Quantas e quantas vezes você deixou de se questionar, de aprender consigo mesmo com apenas um “por quê?”. Namastê, com aquele carinho de sempre! 

Feliz dia dos Pais

Para um bom desenvolvimento de qualquer Ser Humano, hoje eu sei, que é extremamente necessário que o Ser Humano seja exposto a um ambiente com estímulos positivo, exposto a situações que, de maneira geral, irá favorecer no decorrer de seu desenvolvimento físico, cognitivo, intelectual, social e afetivo. Ao nascermos, só temos a possibilidade de ter contato com esse ambiente através das pessoas significativas, que nos mostraram o mundo, nos ensinaram a ser quem iremos nos tornar futuramente. A essas pessoas significativas podem ser reconhecidas nos seguintes personagens da sua vida, seu pai e sua mãe.  Com a leitura de diversos artigos,  a Psicologia explica que o amor do pai é tão importante para o filho quanto o amor da mãe.

Há alguns meses atrás, conversando com o meu pai, ele me disse que quando eu estava para chegar nesse mundo, ele estava HIPER assustado, pois não sabia como cuidar de um recém nascido, como ser um pai de família. Mas, quando eu nasci, apesar de toda a insegurança e medo do meu pai, eu fui recebida com muita alegria e amor, carregando comigo todos os ensinamentos futuros que meu viria a aprender e crescer. Porém, hoje eu penso que foi um crescimento mutuo, meu e dele porque no fundo tanto eu quanto ele iríamos nos desenvolver, eu viria a fazer parte da vida dos meus pais, e eles tinham em mãos a missão de me tornar uma pessoa de caráter e do bem.  E o bom é que essa missão não parou comigo, tenho mais dois irmãos na fila dos ensinamentos e da aprendizagem.

Hoje eu consigo compreender muito mais o meu pai, sei que tudo o que ele fez e faz por mim é o melhor. Hoje eu posso encher minha boca para dizer o quanto somos amigos. Hoje eu posso dizer e, o melhor de tudo saber, que o amor do meu pai me faz um Ser Humano melhor pois, tanto o amor do meu pai quanto o da minha mãe me fizeram chegar onde estou agora. Por isso, senhor Carlos José de Oliveira, apesar das nossas chatices, eu amo você demais!

Independentemente, do que você passou ou passa com seu pai, se hoje ele compartilha ou não dessa vida Terrena com você, o seu pai fez/faz o melhor para você com os recursos que ele possui. Seu pai ajudou direta ou indiretamente na pessoa incrível que você é. A todos os pais, e em especial ao meu pai, que estão lendo esse texto, meu mais carinhoso FELIZ DIA DOS PAIS! e Namastê!

Aniversário do Blog #16: Ariadne Carolina Alves Braz

"Thaís, sei que meu texto está muito atrasado, mas não queria deixar essa oportunidade passar em dar os meus parabéns pelo seu blog.

Confesso que, quando recebi seu convite para escrever em seu blog, eu como sempre né... Rsrsrs...fiquei muito insegura, mas por outro lado, fiquei muito mais muito feliz!!!

Acho incrível a forma como vc pensa sobre as coisas com uma visão diferente, sem julgamentos, apenas tentando enxergar que por trás de uma batalha existe uma vida bastante colorida...

O texto que mais me identifiquei e que a história é um pouco parecida com a minha é esse:

- E SE...ops... EU SOU!

Amei esse texto Thaís, me ajudou muito e que tudo acontece na sua hora!!!

Enfim, são vários outros textos em que acompanho e que nos faz pensar diferente.

Parabéns Thaís, pelo seu blog e que venham muitos e muitos textos...

Abraço!"

Texto de Ariadne Carolina Alves Braz, estudante de psicologia, especialista nos artigos de moda do momento, uma guerreira que eu adoro trocar ideias.

Seja conduzido pelos seus sonhos

Quantas e quantas vezes deixamos nossos sonhos em escanteio, quantas e quantas vezes deixamos de fazer algo que realmente gostaríamos de fazer por medo de errar ou por receio do que irão pensar de nós, quantas e quantas vezes perguntamos “porque comigo” ou “porque não comigo”. Cada um de nós passa pelo que realmente precisa, nós só ganhamos da vida o que realmente precisamos para viver. 

Se você deixou ser conduzido pelos seus problemas ao invés dos seus sonhos, foi porque no fundo você permitiu. Se você deixou de fazer algo que trazia um contentamento grande para o seu coração por medo do errar foi porque você admitiu que o medo fosse maior que seus sonhos. Se você deixou de fazer algo porque iriam pensar em como você é como pessoa é porque no fundo você se importa com a opinião alheia. Se você se perguntou “porque comigo” foi, porque independentemente do que aconteceu com você, você ainda está se fazendo de vítima e não consegue seguir adiante com uma postura assim, TUDO acontece na sua vida por um motivo, mesmo que a princípio você não enxergue. Quando você se pergunta “porque não comigo”, é porque você vive comparando sua vida com a do outro, com o que o outro está vivendo que você não vive. Você não é o outro para ter “X” experiências, você está passando agora pelas experiências que PRECISA passar, porque no fundo ninguém é igual a ninguém. Vivemos experiências SEMELHANTES mas nunca iguais, porque cada Ser Humano tem seu ponto de vista, porque cada Ser Humano sente de uma forma.  Enfim, você está sendo conduzido pelos seus problemas ou pelos seus sonhos. Namastê! Com muito carinho.