domingo, 16 de agosto de 2015

Por que?

Quando algo acontece com muita freqüência na minha vida, penso ser algo que devo compartilhar, pois pode ser que alguém nesse momento esteja vivendo o mesmo. Pois bem, imaginem comigo, aquela criança que, como qualquer outra criança vive seu desenvolvimento, descobrindo sabores novos, descobrindo o próprio corpo e seus movimentos, descobrindo o mundo nas pequenas e grandes coisas. Uma criança, por volta de seus 8 a 9 anos faz com freqüência a pessoas que elas consideram sendo “grandes” (ser “grande” na cabeça de uma criança é algo incrível, é aquele ser dotado de conhecimento e de respostas que a criança não tem), uma pergunta muito típica aquela eu diz: “porque?”. Como sempre, as crianças nos ensinam a viver. Essa pergunta faz com que o conhecimento de qualquer pessoa, criança, adolescente, adulto e até idosos aprendam o que tiverem curiosidade. Aquelas perguntas das crianças como “porque o sol é quente?”, “porque o carro anda?” são aquelas perguntas mais inevitável que para a criança é a porta de entrada para conhecimentos que virão a ser grandiosos.



Quantas vezes deixamos essa nossa habilidade de lado, de perguntar o porquê, de saber o motivo de qual ocorrido. Como uma futura cientista do comportamento, percebi em larga escala, por todos os lugares em que olhava que eu preciso perguntar muito mais o porquê de determinadas situações acontecerem. Estava em uma aula de Neurofisiologia (nome aparentemente difícil de pronunciar, eu sei), a minha professora foi o sinal que eu precisava para melhorar meus conhecimentos, porque eu achava que mesmo estudando muito ainda assim, não sabia nada. Sabe aquela frase “Só sei que nada sei” era eu nesses últimos dias. E, de fato continua sendo uma verdade, “Só sei que nada sei”, assim eu consigo abrir a porta do conhecimento, me questionando dos inúmeros motivos e porquês por trás de tudo nesse mundo imenso.

Retornando as crianças, dou todo o meu crédito a elas, pela incrível capacidade de aprender com rapidez e solidificarem seus conhecimentos de coisas muito sutis que, ao longo da vida ajudará a melhorar suas capacidades cognitivas e intelectuais. Quantas e quantas vezes você deixou de se questionar, de aprender consigo mesmo com apenas um “por quê?”. Namastê, com aquele carinho de sempre! 

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